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Como Vivem Os Assassinos Do Casal Richthofen ⋆ BLOG DA MYLA

Como Vivem Os Assassinos Do Casal Richthofen

A MENINA QUE MATOU OS PAIS

os atores do filme A Menina Que Matou os Pais

Como vivem os assassinos do casal Richthofen?

Depois de estrear na semana passada o filme sobre o assassinato que marcou a história do Brasil, o público voltou a fazer alguns questionamentos.

Suzane que atualmente está com 37 anos de idade, nunca foi completamente esquecida pela sociedade desde 2002.

Quando, junto com os irmãos Cravinhos, arquitetou e participou do assassinato  dos país, o engenheiro Manfred, de 49 anos, e a médica psiquiatra Marísia, 50 anos.

Com o lançamento dos dois filmes que contam o terrível e histórico crime com base nos autos do processo e na visão dos envolvidos, eles voltam a ser noticia no país.

“A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais” foram lançados na semana passada e contam as versões dos criminosos.

Como vive Suzane em 2021?

Como Vivem Os Assassinos Do Casal Richthofen

Suzane Louise von Richthofen

COMO VIVEM OS ASSASSINOS DO CASAL RICHTOFHEN

Suzane  cumpre a pena na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier de Tremembé.

Desde 2006, quando foi julgada e condenada por homicídio triplamente qualificado com a ajuda dos irmãos Cravinhos.

A pena foi de condenação a 39 anos e seis meses de detenção.

Ela conquistou em 2015 o direito a cumprir pena em regime semiaberto.

Pois além de trabalhar dentro da penitenciária durante o dia, conseguiu manter um bom comportamento.

E entre os benefícios adquiridos está o direito a seis saídas temporárias por ano que incluem: Dia das Mães, Páscoa, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Natal e Réveillon. 

A mídia sempre viveu no calcanhar da assassina desde quando houve o crime. E com as “saidinhas” não é diferente.

Ela sempre vira notícias na imprensa gerando muitas críticas da população. Especialmente quando se trata da saída do dia das mães. 

Suzane ganhou recentemente o direito de cursar a faculdade de farmácia na Universidade Anhanguera, em Taubaté, devido à nota alcançada no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Assim, ela foi liberada para frequentar as aulas e pode ficar fora penitenciária das 17h às 23h55.

Então, no ano de 2018, ela passou por um teste psicológico que testaria a possibilidade dela passar a cumprir o restante da pena em regime aberto. No entanto, o resultado do teste não foi favorável.

Ainda de acordo com o teste, foi revelado que ela possui uma personalidade egocêntrica, vazia, simplista e infantilizada.

E mais; ela não apresenta sinais de sentimento de culpa nem de preocupações.

O teste é muito usado por ser capaz de identificar elementos e traços profundos da personalidade.

Dessa forma, fica mais fácil identificar, por exemplo, se o detento está em condições de retornar ao convívio em sociedade.

O exame, que foi solicitado pelo Ministério Público (MP), deu parecer contrário ao relaxamento da prisão de Suzane.

Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou outro pedido de progressão para o regime aberto feito pela defesa de Suzane.

Mesmo vivendo na cadeia, a vida amorosa da condenada seguiu normalmente.

Ela se casou em 2014 com uma presidiária, Sandra Regina, conhecida na cadeia como Sandrão.

A mulher foi condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro de uma empresária em São Paulo.

Antes de se casar com Suzane, Sandra era casada com outra assassina, Elize Matsunaga.

Esta, por sua vez, foi presa acusada pela morte e esquartejamento do marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, em junho de 2012.

Fato é que o romance da dupla chegou ao fim em 2016 de forma litigiosa.

No centro da disputa, estavam três máquinas de costura industrial da marca Sansei.

As máquinas foram presente do apresentador Gugu Liberato após uma entrevista das duas em seu programa na TV Record, à época.

Não muito distante deste episódio, ainda em 2016, Suzane iniciou um novo  namoro com  Rogério Olberg, irmão de uma presidiária, com quem ficou até 2020.

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Daniel Cravinhos

DANIEL CRAVINHOS

Daniel Cravinhos recebeu a mesma pena que Suzane.

Ele também foi condenado a 39 anos e seis meses de prisão, mas, em 2013, ganhou o direito de cumprir o restante de sua pena em regime semiaberto.

Após 16 anos de prisão, em 2018 Daniel ganhou autorização da justiça para cumprir o restante de sua pena em regime aberto.

Durante os primeiros anos na prisão, Daniel trabalhava como auxiliar geral das 7h às 16h e por esse período de trabalho, ele conseguiu abater dois anos de sua pena.

Assim como Suzane, Daniel também seguiu em frente e se casou em 2014. 

Quando conheceu a biomédica Alyne Bento no presídio, em uma das visitas que ela fazia para o irmão, preso por envolvimento em roubo.

Como Vivem Os Assassinos Do Casal Richthofen

De acordo com informações extraídas da Veja, Alyne foi dispensada de dois empregos em laboratórios de análises clínicas, logo após a descoberta da identidade do seu marido.

Um assassino, julgado e condenado por um dos crimes mais famosos do Brasil.

Em 2018, Daniel tentou diminuir um pouco da tensão vivida por conta do sobrenome Cravinhos.

Ele passou a usar o sobrenome da esposa.

Deixando de lado o anterior que o fazia ser reconhecido onde quer que fosse.

Atualmente ele se chama Daniel Bento de Paula e Silva e trabalha em sua própria microempresa de artefatos de madeira.

Apesar de estar cumprindo pena em regime aberto, ele precisa se apresentar à vara de execuções criminais a cada 3 meses.

Além de ficar impedido de mudar de comarca sem autorização ou de residência sem aviso prévio.

A vida social de Daniel também possui regras rígidas.

Ele precisa permanecer em casa entre 20h e 6h e não pode frequentar bares, casas de jogo e outros locais considerados incompatíveis com o benefício.

Atualmente Daniel está com 40 anos.

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Cristian Cravinhos

Como Vivem Os Assassinos Do Casal Richthofen

Cristian Cravinhos recebeu uma pena um pouco menor.

Ele foi condenado a 38 anos e seis meses de prisão.

Em 2017, ele recebeu o benefício para cumprir pena em regime aberto.

Mas acabou se envolvendo em uma briga em um bar e por esse motivo retornou à cadeia em 2018.

À ocasião, em revista policial, encontrou com ele munição de uso restrito.

Além de toda essa confusão, ele ainda ofereceu suborno aos policiais para não ser preso e consequentemente perder o direito ao regime aberto.

No final, ele foi absolvido da acusação de posse ilegal de munição, mas foi mantida a  condenação por tentativa de suborno.

Assim, sua pena foi aumentada em quase 5 anos.

Cristian tem um filho, que tinha 3 anos na época do crime.

Em 2020 ele, o filho; pediu anulação da paternidade, abrindo mão de pensão ou herança.

De acordo com  o processo, o filho de Cristina disse que sofria com constrangimentos toda vez que precisava apresentar um documento que identificasse o nome do pai.

O jovem cita ainda no processo o fato de nunca ter tido nenhum tipo de assistência financeira ou afetiva por parte do pai.

E que ele já tinha pouco contato com Cristian mesmo antes do crime acontecer.

Em 2009, o garoto já havia conseguido autorização da justiça para  retirar o sobrenome Cravinhos dos seus documentos.

Hoje Cristian tem 45 anos de idade, na época do crime ele tinha 26 anos.